O calor do dia praiano nórdico esquentava tudo que
existia. Os raios de sol atingiam minha pele branca demais me fazendo corar. Na praia com alguns quilômetros de extensão não
se via água além de poças. Em casa, com o olhar cansando, tomo banho frio que
ressalta ainda mais a cor quente na pele. Com uma xicara de café em cima da mesa do jardim, escrevo. Um
pequeno lampião faz barulho enquanto libera o gás que dessa maneira ilumina o
que há por perto. Seleciono fotos de pessoas e lugares que vi hoje. Velhos lugares
que guardam histórias únicas. Igrejas, casas, antigas prisões. Esfrego o olho
que cansado arde. Apoio a caneta sobre o caderno e olho para as estrelas do céu. Um sorriso escapa e dou risada de mim mesma, deixando assim, transparecer
a alegria que sinto de viver o que vivo.