segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fugitivo sorriso


O calor do dia praiano nórdico esquentava tudo que existia. Os raios de sol atingiam minha pele branca demais me fazendo corar. Na praia com alguns quilômetros de extensão não se via água além de poças. Em casa, com o olhar cansando, tomo banho frio que ressalta ainda mais a cor quente na pele. Com uma xicara de café em cima da mesa do jardim, escrevo. Um pequeno lampião faz barulho enquanto libera o gás que dessa maneira ilumina o que há por perto. Seleciono fotos de pessoas e lugares que vi hoje. Velhos lugares que guardam histórias únicas. Igrejas, casas, antigas prisões. Esfrego o olho que cansado arde. Apoio a caneta sobre o caderno e olho para as estrelas do céu. Um sorriso escapa e dou risada de mim mesma, deixando assim, transparecer a alegria que sinto de viver o que vivo.